JAMES K. A. SMITH E O PODER FORMATIVO DAS LITURGIAS CULTURAIS
Resumo
O artigo tem o objetivo de apresentar a perspectiva de James K. A. Smith sobre o poder formativo das liturgias culturais. Para isso, busca identificar, a partir da concepção de Smith, como o poder dos hábitos ou liturgias culturais modelam os amores humanos. Propõe-se uma revisão das obras “Você é aquilo que ama” e da trilogia “Liturgias Culturais”, composta pelos livros “Desejando o reino”, “Imaginando o reino” e “Aguardando o Rei”. O interesse preponderante do texto será antropológico-cultural. A conclusão é que Smith apresenta uma importante contribuição à reflexão antropológico-cultural cristã ao reconhecer a força das narrativas, dos hábitos e das liturgias na formatação da cosmovisão, adoração e imaginário dos seres humanos.