https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/issue/feedRevista Summae Sapientiae2023-07-26T15:35:40-03:00André Ricardo Fonsêca da Silvaandre.fonseca@ficv.edu.brOpen Journal Systems<p>A REVISTA SUMMAE SAPIENTIAE do Curso de Bacharelado em Teologia – Faculdade Internacional Cidade Viva tem o objetivo de publicar artigos científicos de autores de instituições de ensino ou pesquisa, nacionais ou estrangeiras. A revista reflete o compromisso desta instituição na disseminação de um debate acadêmico atualizado e de alta qualidade na área das Ciências Humanas e suas áreas correlatas, buscando ser um registro público e histórico do conhecimento teológico contemporâneo, propagando o conhecimento produzido pelas academias de teologia. A missão é disseminar conhecimento no campo das Ciências Humanas, promover um debate qualificado sobre pesquisas empíricas e análises teóricas teológicas, num diálogo entre a cosmovisão cristã e temas emergentes contemporâneos de relevância acadêmica. A Revista se destina a pesquisadores, estudantes e público interessado nas áreas de Teologia, Filosofia, Sociologia, Antropologia e Humanidades.</p>https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/111A Ética do Encontro Com o Outro Como Superação da Totalidade Ontológica2023-07-26T15:35:40-03:00Iraquitan De Oliveira Caminha Caminhacaminhairaquitan@gmail.comDavidson Marinho Soaresdavidsonfilosofia@hotmail.com<p>O propósito central deste trabalho é compreender o caminho da crítica feita por Levinas à ontologia, bem como o modo como a filosofia levinasiana supera a ontologia por meio da ética. O eixo norteador deste estudo foi a obra <em>Totalidade e Infinito</em> (2019), porém, quando necessário, fizemos alusão às outras obras de Levinas e a de seus comentadores. Este trabalho objetiva mostrar como a filosofia levinasiana constata a inclinação da ontologia em reduzir o <em>outro</em> ao <em>mesmo</em>. Esse movimento de pensar o <em>outro,</em> sempre no registro do <em>mesmo</em>, formata o que Levinas conceitua como totalidade. Desde a filosofia clássica, com os primeiros filósofos, até a contemporaneidade, o <em>outro</em> foi pensado sob o prisma do primado ontológico. Nesse sentido, Levinas propõe pensar o <em>outro </em>fora do arranjo da totalidade e da compreensão do <em>mesmo</em>; para tanto, propõe a ética antes da ontologia, e o <em>outro</em> antes do <em>mesmo</em>. Para Emmanuel Levinas, a saída da ontologia, em direção à ética como filosofia primeira, só é possível por meio do infinito expresso no rosto do <em>outro</em>. É na pura expressão do rosto do <em>outro</em> que acontece a ruptura com a totalidade. É no rosto do <em>outro</em>, a partir da ideia de infinito, que o <em>mesmo</em> é convocado à responsabilidade ética, pela alteridade do <em>outro</em>.</p>2023-07-24T10:32:14-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/105SERIA O PÓS-MODERNISMO UM ANULADOR DA CRENÇA CRISTÃ?2023-07-26T15:35:40-03:00Lusandro Oliveira Leitelussandro2011@hotmail.com<p>O presente estudo tem por objetivo a análise do fenômeno do pós-modernismo e qual o real impacto dele na crença em um Deus pessoal, poderoso, onisciente, onipresente e relacional. Queremos saber se o pós-modernismo constitui um anulador epistêmico da crença cristã. Considerando a abrangência e a grande divulgação da temática pós-moderna como um possível anulador que minaria a racionalidade da crença em Deus, o debate se faz necessário e busca responder, a partir da contribuição do filósofo analítico Alvin Plantinga, o problema levantado pelo pós-modernismo. E veremos, contudo, é que é extremamente difícil o pós-modernismo oferecer alguma razão epistêmica positiva que faça com que o crente abandone a sua crença em Deus ou que deva ao menos suspendê-la.<strong></strong></p>2023-07-24T10:33:27-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/110"Acrescentai à vossa fé a virtude"2023-07-26T15:35:40-03:00João Ernesto Patrício Carvalho de Andradejoao316ernesto@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente estudo visa introduzir à comunidade cristã um modelo teórico e prático de vida cristã baseada no ensino neotestamentário sobre caráter e virtude, dada a confusão moral que tem tomado espaço no cristianismo ocidental. </span><em><span style="font-weight: 400;">After you believe</span></em><span style="font-weight: 400;">, obra de N. T. Wright, foi a referência teórica básica, aliada de análise de textos bíblicos importantes sobre caráter realizada por meio de consulta a comentários bíblicos, além de outros autores sobre os quais o trabalho se apoiou – tudo no intuito de extrair o ensino bíblico de uma ética baseada no caráter. Fundamentou-se o conceito escriturístico de caráter, então apresentou-se o modelo aristotélico e o estoico de ética das virtudes e o modelo neotestamentário, o que foi seguido da comparação entre as três propostas. Assim, seguiu-se a apresentação de ensinos práticos das Escrituras a respeito do modo como se desenvolve o caráter cristão: pela orientação dos mandamentos de Deus, pela identificação das falhas ainda existentes, pela renovação da mente e pela inserção do crente em um contexto propício à formação das virtudes de Cristo em seu coração.</span></p>2023-07-24T10:24:00-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/101O Significado de YHWH2023-07-26T15:35:40-03:00Rêmulo Araújo Carvalhocarvalhoremulo@gmail.com<p>O nome pessoal de Deus, o tetragrama YHWH, tem sido substituído pela palavra SENHOR em quase todas as traduções e versões da Bíblia para outros idiomas. No entanto esta substituição nunca foi autorizada por Deus. Pelo contrário, encontra-se na Torá um mandamento para não se acrescentar nem diminuir nenhuma palavra ao que foi revelado. Esta substituição do nome de Deus nas traduções do Antigo Testamento se origina de uma tradição rabínica que proibiu a pronúncia do nome de Deus para que o mesmo não fosse blasfemado. O nome de Deus foi revelado a Moisés como “Ehyeh Asher Ehyeh” e tem sido traduzido por eruditos como diversas variações do verbo “SER”: “Eu Sou Quem Eu Sou”, “Eu Sou o Que Sou”, “Eu Serei o Que Serei”, entre outras. A forma YHWH é considerada um resumo dessa frase e é geralmente traduzida como “Ele é” ou “Ele é Aquele que é”. A substituição do nome de Deus pela palavra SENHOR (do hebraico ADONAI) contradiz a principal regra de exegese que requer um cuidadoso estudo sobre o significado original da palavra que se pretende traduzir. De acordo com os eruditos Pierre-Robert Olivétan e Moses Mendelssohn, que traduziram a bíblia do idioma Hebraico para o Francês e o Alemão, o nome de Deus YHWH não deve ser traduzido por SENHOR, mas sim como “o ETERNO” pois esta é uma palavra que melhor expressa o seu significado no idioma original. Em 1988, a Sociedade Bíblica do Brasil publicou a Bíblia na Linguagem de Hoje que trazia o nome de Deus traduzido por seu correto significado “o ETERNO”, porém, após receber sugestões contrárias, ela publicou, em 2000, a Nova Tradução na Linguagem de Hoje, voltando a traduzir o nome de Deus pela palavra SENHOR, como nas demais traduções em Língua Portuguesa, caracterizando um evidente caso de como, contrariando as regras de exegese bíblica, a correta Tradução pode ser vencida por uma palavra já consagrada pela Tradição.</p>2023-07-24T10:27:18-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/108ESTUDO DA CARTA DE JUDAS2023-07-26T15:35:40-03:00Oscar Gilbertooscargilberto03@gmail.com<p>O objetivo dessa pesquisa do Grupo de Extensão - Todos os Povos (Exegese e Tradução da Bíblia), no âmbito da Teologia, trata-se do estudo da Epístola de Judas, que encontra-se no Novo Testamento e foi escrita por Judas, discípulo de Jesus Cristo, que muitas vezes é confundido com o apóstolo como o mesmo nome, esmiuçando o seu conteúdo quanto ao cenário histórico da carta, remetente, destinatário, assunto e seções. A metodologia deste estudo terá como ponto de inicial a Epístola no seu idioma original, o grego koiné, passando por uma pesquisa bibliográfica de diversos autores para uma fundamentação teológica, gerando uma interpretação bíblica correta para compreender o que o escritor quis transmitir em sua carta e sua aplicação.</p>2023-07-24T10:25:41-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/115O “bem particular”2023-07-26T15:35:40-03:00Lívia Vasconcelos Guedes Rodriguesliviavgr@gmail.com<p>Não é novidade que a sociedade tem passado por mudanças motivadas pelas ações de grupos identitários, sejam eles pautados nas questões de gênero, raça ou classes. Ainda que os grupos minoritários, em seu cerne, se configuravam como legítimos frente as assimetrias sociais, o que se observa hoje é um cenário pautado pela fragmentação social. O que seus frutos tem dado é o oposto do objetivo inicial: o que se formou não foi um estado de coesão social pautado pelo bem comum, mas um caminho para o surgimento de um bem individual. Entender os fundamentos que deram origem a esse cenário de “guerra de todos contra todos” torna-se essencial para compreender o fenômeno vivenciado atualmente, também no Brasil. Este trabalho busca entender, através de uma breve análise da filosofia oriunda da estrutura de pensamento moderna, como a descrença na existência da verdade e o individualismo foram fatores que proporcionaram um pensamento social cético em torno do bem comum.</p>2023-07-24T10:17:04-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/112O Argumento em Favor da Existência de Deus a partir do Livre Arbítrio2023-07-26T15:35:40-03:00Fábia Rodrigues Ribeirofabiaponto@gmail.com<p>O livre-arbítrio e o determinismo são temas centrais na história da filosofia, da religião, do direito, sendo parte de uma das grandes questões da humanidade. Tal debate envolve questões paradoxais que permeiam a mente humana desde tempos remotos até os dias de hoje, retratando causa de tensão e ambiguidade para as quais não se tem respostas concêntricas. Esta pesquisa visa apresentar um argumento em favor da existência de Deus a partir do livre-arbítrio. Mais precisamente, o argumento visa defender que, como o Naturalismo não deixa espaço para o livre-arbítrio, segue-se que tal capacidade só pode ser concedida por alguém como Deus, que é absolutamente livre. Assim, se temos boas razões para pensar que o livre-arbítrio existe, e como somente em uma cosmovisão teísta o livre-arbítrio consegue encontrar espaço, então temos um argumento em favor da existência de Deus. Para isso, primeiramente refletiremos sobre o porquê do Naturalismo não deixar espaço para o livre-arbítrio. Em seguida, levantaremos algumas razões para refletir sobre a possibilidade de que termos livre-arbítrio é mais racionalmente plausível do que o contrário. Ademais, analisaremos alguma possível objeção contra esse argumento.</p>2023-07-24T10:19:01-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/114PROCESSO DE RESTAURAÇÃO DA DIGNIDADE DE NOEMI APÓS O LUTO2023-07-26T15:35:40-03:00VERA LÚCIA BARRETO MOTTAvlbmotta@gmail.com<p>Este trabalho teve como objetivo descrever o processo de restauração da dignidade de uma viúva pobre e idosa após o luto. Noemi morava em Belém de Judá com seu marido Elimeleque e seus dois filhos, e devido à seca e fome local, mudaram-se para Moabe. Lá, Noemi fica viúva e desamparada, com suas noras, e decide voltar para Belém. Rute a acompanha, e aí se inicia o processo de restauração de Noemi. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica e exploratória, tendo como fontes o Livro de Rute, e em livros, <em>sites</em>, e artigos publicados em plataformas digitais. Abordou-se o contexto da história de Noemi, os impactos do luto no idoso, o regresso de Noemi e Rute para Belém, e o seu processo de restauração. Os resultados da pesquisa revelaram que a restauração da dignidade de Noemi foi difícil, desde a morte do marido e dos filhos, mas ela superou o luto em suas etapas, e teve autonomia e esperança para recomeçar a sua vida. Ela fez a melhor escolha em retornar para Belém, pois foi através de sua nora Rute que ela teve de volta os seus bens, e ganhou um neto que daria continuidade ao nome da sua família. </p>2023-07-24T10:22:14-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/118A CIÊNCIA DO ACRÉSCIMO2023-07-26T15:35:40-03:00Jose Dalmo Silva de Souzajoseds@unijui.edu.br<p>O texto aborda dois corolários; o primeiro a partir da Teoria Econômica e outro, desde a perspectiva bíblica. O trabalho propõe que ambos são um único e mesmo caso. O auto interesse, ou seja, a propensão natural do ser humano em buscar em cada decisão uma posição que eleve seu bem-estar é uma pulsão inerente ao Homem e um dom de Deus à vida em Sua obra. Essa propensão natural do Homem ou flor imarcescível no coração humano centra-se no indivíduo como juiz de suas próprias preferências e o faz agir sempre buscando o melhor para si próprio. O auto interesse pode ser compatível e harmonioso com o interesse coletivo daí derivando o desenvolvimento econômico. Como conclusão surge a insustentabilidade de regimes totalitários que, ao não proporcionarem a harmonia do interesse individual ao interesse social, não podem perdurar exceto pelo uso da violência.</p>2023-07-24T10:07:25-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/120Perspectivas de Teologias da Cultura2023-07-26T15:35:40-03:00Jorge Vinicius Vargas Machadojviniciusvargas@gmail.com<p>Ao longo da História, a relação entre a fé cristã e a cultura viveram bons e maus momentos. Ora se distanciavam como se fossem inimigas, ora se aliavam como boas parceiras, e uma grande quantidade de variáveis orbitou séculos afora entre esses dois extremos. Muitos empenharam-se para entender e explicar as possibilidades de relação entre fé cristã e cultura. O século XX produziu boa discussão acerca dessa relação e nos aponta perspectivas que ainda tem desdobramentos e discussões nesse século XXI, dos mais proeminentes teólogos que trataram de uma possível Teologia da Cultura, Paul Tillich, Francis Schaeffer e Hans Rookmaaker estão os mais relevantes, conhecidos e citados. Este artigo aponta perspectivas de Teologias da Cultura na visão dos três.</p>2023-07-24T10:01:41-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/119“AS FUNDAÇÕES DO PENSAMENTO POLÍTICO MODERNO” DE QUENTIN SKINNER2023-07-26T15:35:40-03:00ANDERSON BARBOSA PAZandersonbarbosapaz@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong>: Esse texto objetiva apresentar e discutir a obra “As fundações do pensamento político moderno” do teórico político britânico Quentin Skinner. Essa obra, originalmente publicada em 1978, dispõe de um panorama do pensamento político do período da Idade Média até o início da Idade Moderna. O autor rastreia os fundamentos das teorias políticas modernas e do Estado nos períodos da Renascença e da Reforma Protestante. Por ser um livro denso, espera-se que esse texto contribua como introdução à obra de Skinner.</p>2023-07-24T10:00:43-03:00##submission.copyrightStatement##https://periodicos.ficv.edu.br/index.php/summaesapientiae/article/view/117Controle e generatividade no Pix2023-07-26T15:35:40-03:00Gabriel Medeiros do Nascimentogmnmedeiros@gmail.comGustavo Henrique Matos Bezerra Mottamotta.gustavo@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Qual é o impacto jurídico e prático do manual de resolução de disputas do Pix? Este artigo adota uma abordagem exploratória, qualitativa e pura para investigar as cláusulas de controle presentes no manual referido. A análise é fundamentada no domínio dos estudos de plataformas digitais, os quais desbloqueiam discussões de controle e generatividade no contexto de plataformas. Mediante este ferramental teórico, propõe-se examinar e criticar essas cláusulas sob uma perspectiva consumerista e processual. Os resultados indicam a existência de lacunas regulamentares dentro do manual de resolução de disputas do Pix, as quais são incompatíveis com direitos fundamentais nos domínios do consumo e do processo civil. Tais lacunas revelam-se como pontos de tensão no sistema, e a pesquisa aponta para a necessidade de revisão e aprimoramento destes pontos no intuito de garantir a efetiva proteção dos direitos dos consumidores. O artigo conclui ressaltando o papel vinculante e a eficácia do manual, enquanto documento amparado em resolução do Banco Central do Brasil. Daí se defende a necessidade de revisitar pontos regulados pelo manual. Defende-se ainda um aprofundamento nas discussões envolvendo a intersecção entre estudos de plataforma, direito digital e direito do consumidor. Este diálogo é particularmente relevante diante da crescente influência das grandes empresas de tecnologia.</span></p>2023-07-24T10:11:24-03:00##submission.copyrightStatement##